domingo, 31 de janeiro de 2010

Ginecologistas franceses lutam pela existência do ponto G



Um grupo de ginecologistas tentam provar a existência do ponto G, reagindo assim aos estudos recentes do King’s College e que confirmavam que a suposta zona erógena feminina, que provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos quando estimulada não existe.
O estudo britânico, que analisou mais 1,8 mil mulheres sexualmente activas, concluiu que o tal ponto G era fruto da imaginação colectiva das mulheres. Os franceses, por outro lado, consideram a investigação “uma abordagem totalitária da sexualidade feminina”.
"O estudo do King's College mostra falta de respeito em relação ao que as mulheres dizem", afirma o cirurgião francês Pierre Foldès, co-autor de uma técnica para reparar os danos causados por excisões do clítoris.
"As conclusões estão completamente erradas porque foram baseadas somente em observações de ordem genética. É evidente que existem variabilidades na sexualidade feminina", confirma Foldès. Isto é, para o médico francês, os britânicos partiram do pressuposto (errado) de que todos os pontos G seriam semelhantes.  Explica: “Existem três ideias falsas sobre o ponto G: pensar que ele está situado na mesma área em cada mulher, que ele teria o tamanho de uma moeda de 50 cêntimos e que ele permite ter sempre um orgasmo", diz o ginecologista. Afinal parece que não. O ponto G “é uma área que  cada mulher aprende a conhecer no decorrer das suas experiências sexuais. É provável que todas tenham um, mas apenas um terço delas conhece a sua existência”, diz ainda Foldès.
A teoria do ponto G foi apresentada ao mundo em 1950 pelo médico alemão Ernst Gräfenberg.
in   i 31jan2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Falsa Pandemia: empresas farmacêuticas lucraram com o pânico da gripe suína, afirmou o chefe da Agência de Saúde Européia


O surto de gripe suína era uma “falsa pandemia” movida por empresas de medicamentos que fizeram biliões de libras através do pânico em todo o mundo, alegou um importante especialista europeu em saúde.
Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa, acusou os fabricantes de medicamentos e vacinas da gripe de influenciar a decisão da Organização Mundial de Saúde de declarar uma pandemia.
Isto levou a que as empresas farmacêuticas assegurassem “enormes lucros”, enquanto os países, incluindo o Reino Unido, “desperdiçaram” seus parcos orçamentos da saúde com milhões que estão sendo vacinados contra uma doença relativamente branda.
A resolução proposta pelo Dr. Wodarg pedindo uma investigação sobre o papel das empresas de droga foi aprovada pelo Conselho da Europa, o “senado” baseado em Estrasburgo que é responsável pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Um debate de urgência sobre a questão será realizado ainda este mês.
As afirmações do Dr. Wodarg emergem no mesmo momento em que o governo britânico está tentando desesperadamente se livrar de 1 bilião de libras em vacina da gripe suína, encomendadas na época do pânico.
O Departamento de Saúde britânico alertou que poderia haver até 65.000 mortes por causa da gripe suína, criou uma linha telefónica e site especial para aconselhamento, suspendeu as regras normais para drogas anti-gripe para que pudessem ser dadas sem receita médica e aconselhou às autoridades locais para se prepararem para uma pandemia grave.
Planejadores foram orientados a prepararem os necrotérios para uma grande número de mortes e houve alertas de que o Exército poderia ser chamado para evitar tumultos enquanto a população lutasse para obter drogas.
Mas com menos de 5.000 pessoas na Inglaterra contraindo a doença até a semana passada e apenas 251 mortes no total, Dr. Wodarg definiu o surto do H1N1 como “um dos maiores escândalos médicos do século”.
Ele afirmou: “O que tivemos foi uma gripe leve – e uma falsa pandemia.”
Ele acrescentou que as sementes do pânico foram semeadas cinco anos atrás, quando se temia que o vírus mais letal da gripe aviária poderia se transformar em uma forma humana.
O “clima de pânico” levou os governos a estocar o remédio anti-gripe Tamiflu e criando “contratos adormecido” para milhões de doses de vacina.
Dr Wodarg afirmou: “Os governos fecharam contratos com produtores de vacinas onde assegurariam as encomendas com antecedência e tomariam para si quase toda a responsabilidade.
“Desta forma, os produtores de vacinas teriam a certeza de enormes lucros sem qualquer risco financeiro.
‘Então, eles só esperariam até que a OMS declarasse a “pandemia” e activassem os contratos. ”
Ele também afirma que para continuar a avançar os seus interesses, as principais fabricantes de medicamentos colocaram ’seu pessoal’ nas “engrenagens” da OMS e outras organizações influentes.
Ele acrescentou que sua influência poderia ter conduzido a OMS a suavizar a sua definição de pandemia – levando à declaração de um surto mundial em Junho passado.
Dr Wodarg disse: “A fim de promover os seus medicamentos patenteados e de vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas influenciaram os cientistas e os órgãos oficiais, responsáveis pelas normas de saúde pública, para alardear os governos pelo mundo inteiro.
“Eles nos fizeram esbanjar parcos recursos de saúde para estratégias de vacina ineficientes e que milhões de pessoas saudáveis fossem expostas desnecessariamente ao risco dos efeitos colaterais desconhecidos de vacinas insuficientemente testadas.
Ele não dá os nomes de ingleses com os conflitos de interesse.
Mas no ano passado, o Daily Mail revelou que Sir Roy Anderson, um cientista que aconselha o Governo sobre a gripe suína, também possui um salário de 116.000 libras por ano no conselho da GlaxoSmithKline (GSK).
A GSK produz drogas e vacinas anti-gripe e deve ser uma das maiores beneficiárias da pandemia.
O Departamento de Saúde britânico afirmou que embora a doença pareça estar em declínio, não descarta uma terceira onda, e insiste que todos as pessoas que podem receber a vacina que o façam.
P professor David Salisbury, chefe de imunização do governo britânico, disse que não havia “nenhuma razão” para as alegações do Dr Wodarg, dizendo que as pessoas com conflitos de interesse foram mantidos fora do processo decisório.
Um porta-voz da GSK declarou: “Alegações de influência indevida são equivocadas e infundadas. A OMS declarou que o vírus H1N1 preenchiam os critérios para uma pandemia. Como a OMS afirmou, regulamentos legais e inúmeras salvaguardas existem para evitar eventuais conflitos de interesse. ”
A empresa, que ainda emprega Sir Roy, disse que ele tinha declarado os seus interesses comerciais e não tinha qualquer participação em reuniões relacionadas com a compra de drogas ou vacina para o Governo ou GSK.
Fontes:

Daily Mail: The ‘false’ pandemic: Drug firms cashed in on scare over swine flu, claims Euro health chief
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...